É sabido que as famílias que residem em comunidades afastadas, como o interior da Bahia, têm direito a 20 litros de água por dia para cada membro assistido. Em outras palavras, uma casa com cinco moradores têm acesso a apenas 100 litros diários. Essa realidade representa um sério desafio para a qualidade de vida dos habitantes.

Além desse desafio, no mês de setembro de 2022, o Nordeste enfrentou um corte significativo nos recursos destinados ao abastecimento de água. Na Bahia, a paralisação foi anunciada apenas na última quinzena de novembro, seguindo a mesma tendência nos demais estados da região, deixando os residentes sem esse serviço essencial. A suspensão pegou de surpresa tanto os pipeiros quanto os próprios moradores.

Diante desse cenário adverso, várias instituições sem fins lucrativos têm se dedicado incansavelmente à busca por soluções que possam melhorar a qualidade de vida do Sertão Nordestino. Através de projetos de responsabilidade social, essas organizações têm proporcionado auxílio às comunidades rurais e quilombolas, garantindo acesso à água, saneamento básico e nutrição adequada, por exemplo, por meio da implementação de hortas familiares.

Um exemplo notável é o Instituto Água Viva, que, em colaboração com importantes empresas parceiras, juntamente com a Ls Nogueira, têm liderado projetos, como a perfuração de poços, com o objetivo de proporcionar acesso à água potável para comunidades. Até o momento, foram perfurados 67 poços em Junco-BA, situado às margens do Rio São Francisco, beneficiando 2.290 pessoas e alcançando a notável marca de 4 bilhões de litros de água disponíveis.

Foto: Divulgação/Instituto Água Viva